Colonoscopia intervencionista

dr-joao-jaleco

Colonoscopia intervencionista

As lesões que antecedem o câncer de intestino se apresentam como saliências no revestimento interno (mucosa) do intestino grosso. É muito comum que o médico faça a remoção dessas lesões ainda durante a colonoscopia. As lesões podem assumir um aspecto de pólipo (pequena protuberância parecendo um cogumelo), ou serem discretamente elevadas, ou mesmo planas.

A maioria dos pólipos e outras lesões pré-malignas do cólon apresentam-se como benignos ao diagnóstico e não oferecem risco à saúde, porém algumas delas podem evoluir para câncer de cólon e, por este motivo, devem ser removidas. A análise microscópica (exame anatomopatológico) é realizada para definir o tipo de lesão e risco de malignidade.

Ilustração de um pólipo colônico que pode ser retirado durante a colonoscopia intervencionista. O pólipo quando não retirado pode evoluir para o cancer de cólon.

Retirada de Pólipos (Polipectomia)

A polipectomia colônica é um procedimento cirúrgico, minimamente invasivo, realizado durante a colonoscopia, que permite remover a quase totalidade dos pólipos do cólon (intestino grosso).

Ilustração de um pólipo colônico que deve ser retirado durante a colonoscopia

Iustração da retirada de um pólipo com uma alça durante a colonoscopia.

Os pólipos podem ser retirados com uma pinça ou com a utilização de alças conectadas a um aparelho de eletrocoagulação. Na retirada com a alça, o laço é colocado ao redor do pólipo e é feito um corte ao mesmo tempo em que uma corrente elétrica cauteriza os vasos sanguíneos para evitar sangramentos. Na retirada com pinça retira-se diretamente o pólipo com o fechamento da pinça sobre ele. Em mãos experientes e com a utilização de materiais adequados o risco de complicações é muito baixo.

Retirada de Lesões planas:

As lesões planas, ou seja, praticamente sem saliência presentes nas camadas superficiais da parede do intestino são as mais difíceis de serem detectadas. As lesões elevadas, planas e plano-elevadas em geral apresentam risco de câncer. Esse tipo de lesão intestinal pode crescer lateralmente, eventualmente por vários centímetros. Quando ultrapassa 1cm de extensão é chamada de lesão de espalhamento lateral (Lateral Spreading Tumors - LST).

A mucosectomia colorretal, também chamada de ressecção endoscópica da mucosa, é uma técnica que permite a remoção completa destas lesões, com segurança e em bloco, evitando que o paciente seja submetido à cirurgia. O plano de ressecção da mucosectomia é mais profundo do que o de polipectomia e a área ressecada é mais extensa. São usadas alças diatérmicas e o plano de ressecção é conseguido através injeção de solução salina para elevar a lesão.

O emprego da mucosectomia no cólon está indicado para lesões de no máximo 2 cm, de modo que sejam removidas em um único fragmento com o auxílio da técnica de magnificação de imagem presente nos endoscópios mais modernos. As lesões de crescimento lateral também podem ser abordadas por essa técnica, mesmo com diâmetro superior a 2 cm, desde que se recorra à versão de retirada em múltiplos fragmentos (piecemeal).

Outra opção terapêutica para a retirada de lesões planas com mais de 2cm é a técnica ESD (dissecção endoscópica submucosa). A ESD é uma das técnicas de ressecções endoscópicas desenvolvida na década de 90 no Japão e se diferencia dos demais métodos pela possibilidade de ressecção extensa, em monobloco, ampliando as possibilidades do tratamento endoscópico e com melhores resultados curativos.

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